Leonardo (personagem de Luiz Paulo) está preso no passado, na era feudal Japonesa , mandado para lá por uma Kitsune de nove caudas. Seu corpo foi destroçado pela Raposa Youkai e agora ele tenta reaver as partes de seu corpo e alma, destruindo as caudas da poderosa Kitsune, que agora tomaram a forma de diferentes monstros. Akane é a primeira das caudas e devolveu de bom grado a parte que lhe cabia a Leonardo e agora o ajuda a completar sua missão.
[19:35] <Cairo> Depois dos últimos acontecimentos, Leonardo seguiu viagem. Com o Relojoeiro em forma de engrenagem acomodado no quimono e sendo guiado pela Kitsune em forma de mulher, ele varou léguas até encontrar um novo vilarejo.
[19:36] <Cairo> O novo corpo de Leonardo se mostrara suficiente porém não tão bom quanto o original. Terrenos acidentados tornaram-se mais difíceis de de galgar...
[19:37] <Cairo> Os encontros de sua parte máquina e sua parte carne tornaram-se cada vez mais desconfortáveis a medida que a viagem avançara
[19:39] <Cairo> As dores musculares agora concentram-se apenas nos músculos que se apoiam nos membros mecânicos.
[19:40] <gamamino> " Maldito corpo. Ao menos recuperei meus olhos, com eles pude finalmente chorar pela minha perda."
[19:40] <Cairo> A sede e a fome não o abandonaram desde os primeiros passos em direção ao novo vilarejo, mas tais necessidades foram saciadas com a ajuda do instinto da aliada Kitsune
[19:42] <Cairo> Mas o passado é passado. Atualmente você se encontra no topo de uma colina, observando um vilarejo simples, cercados de belas pequenas plantações. Onde o clima acolhe os habitantes e a natureza emoldura a paisagem.
[19:43] <Cairo> Casas simples de telhados de palha e paredes de madeira pintadas de branco, estradas de terra batida e um povo de rosto sereno parecem ser as principais características de tal povoado
[19:43] <Cairo>
[19:46] <Cairo> --Chegamos
[19:46] «!» diz a Kitsune
[19:47] <gamamino> -- Poderia me relembrar o porquê de termos vindo logo a esse vilarejo?
[19:48] «!» Leonardo percebe mais uma vez um fenômeno que vem ocorrendo desde o momento em que conseguiu seus olhos de volta. Sua visão parece alcançar além do que podia lembrar ser possível...
[19:48] «!» --Viemos porque estamos em busca das chamas azuis...que pergunta.
[19:48] «!» --Você não quer reaver o que te pertence?
[19:50] <gamamino> -- Disso eu sei. Mas vamos realmente encontrá-la aqui ? Possuis alguma conexão com as outras chamas ?
[19:51] «!» --Não. Não encontraremos nada aqui. Mas presumo que você precise de descanso, estou errada??? Não se preocupe, estamos indo pelo caminho certo.
[19:51] «!» --Posso sentir...
[19:52] <gamamino> -- Tudo bem então. Era o que eu precisava ouvir. Vamos descansar pois a viagem foi longa.
[19:52] <gamamino> -- Você também deve estar cansada
[19:52] «!» Leonardo examina a bolsa atrás de dinheiro para a estalagem e encontra o suficiente para uma noite.
[19:52] «!» --Estou.
[19:53] «!» --E você não precisa se preocupar em pagar estalagem para mim. Posso descansar no plano Astral.
[19:53] <gamamino> * Sigo para a primeira estalagem que encontrar. Se necessário pergunto aos habitantes locais
[19:54] <gamamino> -- Ok.
[19:55] «!» Vocês seguem a estrada principal adentrando o vilarejo. Os habitantes parecem nem se dar conta da chegada de vocês e os poucos que percebem os recebem com expressões animadas.
[19:56] «!» Kitsune parece preocupada em esconder as orelhas de raposa sob os cabelos e o rabo dentro do kimono e Leoardo, suas partes inorgânicas.
[19:57] «!» É difícil encontrar um estalagem. Todas as casas são muito parecidas
[19:57] <gamamino> " Preciso de luvas"
[19:57] «!» Kitsune busca informações e descobre o nome do vilarejo.
[19:57] «!» Murata
[19:57] «!» E um lugar onde possam ficar.
[19:59] «!» Ao chegar na estalagem, um lugar simples e aconchegante de pé direito baixo, piso de madeira e portas com papel de arroz, vocês são recebidos por uma senhora simpática aparentando seus 40 anos.
[19:59] «!» Kitsune cuida de garantir sua estadia
[19:59] «!» com o seu dinheiro é claro
[20:00] «!» e antes de sair diz:
[20:00] «!» --A partir de agora você deve me tratar por Akemi.
[20:01] «!» --Kitsune é um nome que não cairá bem ao ouvido dos mortais.
[20:01] <gamamino> -- Akemi, tudo bem.
[20:01] <gamamino> - Nem aos meus...
[20:02] «!» Ela parte para fora da estalagem apenas para encontrar você momentos depois no quarto, já deitado, na forma de raposa.
[20:04] <gamamino> -- Descansaremos agora, amanhã tentarei conseguir mantimentos para prosseguirmos viagem.
[20:04] «!» --Como vão seus novos olhos?
[20:04] «!» Pergunta a raposa.
[20:06] <gamamino> -- Estão excelentes. Minha miopia se foi. Porém, eles estariam melhores se, ao dormir, não se enchessem de lágrimas.
[20:07] <gamamino> * Deito de costas para Akemi
[20:07] «!» --Enxugue essas lágrimas! Abrace seu novo dom! Seus olhos pertenceram a Nove Caudas e agora que voltaram para ti, voltaram mais poderosos!
[20:08] «!» --O espírito da grande Raposa deu uma nova vida aos teus olhos
[20:08] «!» --Agora poderás enxergar melhor e mais além. O mesmo acontecerá com as outras partes de teu corpo que a ela pertencem agora.
[20:09] «!» --Você só precisa pegá-las de volta...
[20:09] <gamamino> -- Não serei tolo de desperdiçar os meus dons. Aprimorarei os ao máximo e concluirei meus objetivos.
[20:10] «!» --Não se apegue ao passado. Viva o presente e planeje o futuro!
[20:11] <gamamino> -- Mas não posso ignorar o que estou sentindo, diferente de você eu sou humano. Minha alma pulsa em tristeza e ódio.
[20:12] <gamamino> -- Era ela que impedia meus sentimentos ruins de virem à tona.
[20:12] «!» --Tu me julgas sem sentimentos? Pois te enganas, pois o tenho e já os senti, cada um deles, com tanta intensidade e por mais tempo que você. A experiência só me ensinou a conter os ruins e aproveitar os melhores.
[20:12] <gamamino> __ Agora eles jorram de minhas entranhas
[20:13] «!» --Você agora é um homem muito diferente daquele que fora um mês atrás.
[20:13] «!» --Agora imagine que homem poderá ser um mês a frente.
[20:15] <gamamino> -- O tempo cura tudo e isso você teve de sobra. Não compreendo sua existência muito bem, mas sei que precisou de momentos de desabafo como esse para melhorar.
[20:15] «!» --Você sente a dor da perda. Mas para você, a morte não tem o mesmo significado que tem para o resto dos mortais porque você sabe que ela não é o fim.
[20:16] «!» --Sua mulher agora vive em um outro plano. É assim que vejo. Um outro plano, como você eu eu estamos agora conversando. Você na Haled e eu no plano Astral.
[20:16] «!» --E isso não é ruim.
[20:17] <gamamino> -- Não quero que me ache um fraco, mas não choro pela morte dela.
[20:19] «!» --Não o acompanho pelo que acho que você é, mas porque sei onde podes chegar. Quero que você possa sonhar comigo, compartilhar da visão que tenho de você que até mesmo o carrasco de sua mulher previu.
[20:20] «!» --No mais, não quero te ver sofrer, mas sei que o sofrimento ensina. Então aprenda, para que não volte a sofrer.
[20:21] «!» --Feche seus olhos e tente não pensar. Eu estarei aqui quando você acordar.
[20:21] «!» --Sonhe enquanto ainda pode sonhar
[20:22] <gamamino> -- Pois irei dormir. Tentarei descansar mesmo sentindo o sentimento mais doloroso de todos: Saudade...
[20:22] <gamamino> * Leonardo fecha os olhos e tenta dormir.
[20:22] «!» A noite passa.
[20:24] «!» O cansaço some sobre o colchão macio e os danos causados no embate com Akemi finalmente saram.
[20:24] «!» Leonardo abre lentamente os olhos constatando o novo dia.
[20:24] «!» Kitsune ainda dorme.
[20:25] <gamamino> " Ela realmente faz parte daquela vil criatura?"
[20:26] «!» Um estardalhaço ocorre do lado de fora. Da janela do segundo andar, onde encontra-se o quarto onde você se hospedara, você talvez possa conferir.
[20:27] <gamamino> * Vou conferir furtivamente
[20:28] «!» Você observa 4 homens a conversar. Um deles parece bastante exaltado e os outros estão a conforta-lo
[20:29] «!» O homem histérico chora enquanto narra algo para os colegas
[20:29] «!» espantados
[20:29] «!» Você os ouve mas não consegue entender o japonês
[20:30] «!» Seus estudos com Akemi não passaram de palavras obvias como água e banheiro
[20:30] <gamamino> * Libero o Relojoeiro e peço para ele traduzir( pois não quero acordar Akemi.
[20:32] «!» Você tenta de alguma maneira, expressar ao Relojeiro que deseja a sua presença apenas com a força de seu espírito, mas o Relojoeiro parece ter entendido tanto quanto você entendeu o homem lá embaixo e permanece em sua forma física.
[20:33] «!» A engrenagem repousa em sua mão
[20:34] <gamamino> * Sem resposta continuo a observar as reações, tentando entender as expressões corporais dos homens. Não parece, inicialmente, ser algo que precise incomodar o sono da raposa.
[20:36] «!» Você simplesmente não entende nada. Apesar de muito expressivos, a confusão que eles fazem torna impossível dicernir algo
[20:37] <gamamino> * Muito curioso sobre o fato, falo à engrenagem:
[20:37] «!» O homem mais abalado começa a apontar e esculpir o ar com as mãos
[20:37] <gamamino> - Relojoeiro, Relojoeiro, acorda !
[20:38] «!» O espírito reage
[20:38] «!» Ele abandona sua forma física para adotar a forma de um ser humanoide de 1,40 m
[20:38] «!» Um robô vermelho que cospe fumaça branca pelas costas
[20:39] «!» O Relojoeiro é um espírito nascido do rasgo do tecido e da teia cibernética criada
[20:39] «!» pela influência, no plano Astral e Etéreo, da tecnologia humana. As bombas de Hiroshima
[20:39] «!» e Nagasaki abalaram de forma tão brutal o equilíbrio do universo que novas existências
[20:39] «!» foram criadas. A infinidade de almas que rasgaram o tecido no Japão depois da queda das
[20:39] «!» bombas foi tão grande quanto a potência do desastre. Nesse momento a Haled e o plano
[20:39] «!» astral tornaram-se um só por um tempo. Criaturas como o Relojoeiro surgiram da fusão
[20:39] «!» de fragmentos das almas mortais e da matéria tecnológica da Haled. Outras catastrofes
[20:39] «!» como Chernobyl e outras inclusive não tão devastadores criaram criaturas assim por
[20:39] «!» todo o globo.
[20:39] «!» --Olá senhor. Muito bom dia.
[20:40] «!» Diz o pequeno
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